Entretanto, apenas em 1920, geólogos tomaram conhecimento dos tais "rastros", que após estudados foram identificados como provenientes de dois dinossauros diferentes.[carece de fontes]
Apesar da importância da descoberta, o material ficou esquecido por décadas, ora submerso por inundações, ora coberto por camadas de areia e cascalho.
Em 1902 iniciavam-se formalmente as pesquisas paleontológicas na paleorrota em Santa Maria (Rio Grande do Sul), com a coleta de vestígios orgânicos petrificados pelo Dr. Jango Fischer,[carece de fontes] estudo que resultou na determinação do primeiro réptil terrestre fóssil da América do Sul, o Rincossauro, batizado por Woodward com o nome de Scaphonyx fischeri.[carece de fontes] Nas décadas seguintes a paleorrota seria visitada por importantes paleontólogos do mundo, tornado-se uma das mais importantes áreas para a paleontologia mundial.
Ilustração de escala de tamanho do Antarctossauro comparado com um Homem
Depois de Price, houve um longo período de quase total inatividade na paleontologia brasileira, só interrompido na década de 70. Foi quando o padre italiano Giuseppe Leonardi estudou o sítio de Souza e publicou um estudo afirmado que parte dos rastros ali encontrados provavelmente pertenciam a um iguanodonte medindo 3 metros de altura e pesado 4 toneladas, que viveu há 110 milhões de anos.[carece de fontes]
Graças a esse estudo, a região passou a ser conhecida como Vale dos Dinossauros e é hoje um dos sítios paleontológicos mais importantes do mundo.[carece de fontes]
Para o mundo da paleontologia, evento de enorme importância foi a apresentação pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no dia 28 de agosto de 2006, da réplica do maior dinossauro brasileiro denominado cientificamente de Maxakalisaurus topai.[carece de fontes]
Para se ter uma idéia da importância científica do maior dinossauro encontrado no Brasil, veja o importante e detalhado boletim oficial do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro sobre a descoberta e as pesquisas lideradas pelo Professor e Paleontólogo Alexander Kellner: [1]
Atualmente, o maior dinossauro brasileiro é o Uberabatitan ribeiroi.[2]
Ossos, dentes, ovos, pegadas e fezes (coprólitos) de dinossauros são encontrados em bacias sedimentares espalhadas por toda a área que hoje é o Brasil. Os principais sítios paleontológicos estão nas seguintes regiões: Chapada do Araripe (CE); Sousa (PB); Recife (PE); Alcântara e São Luís (MA); Tesouro e Morro do Cambambe (MT); Prata e Peirópolis (MG); Araraquara, Monte Alto, Presidente Prudente e Álvares Machado (SP); Candelária e Santa Maria (RS).[carece de fontes]
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